Vitórias de um Sofredor

De tanto tentar ser feliz me envolvi com as pessoas erradas, amei quem não devia me entreguei a idolatria, e quanto muitos pensavam que eu estava feliz muito mais eu sofria.
Cada noite cada dia era só prantos só choro só lamento demorou muito até que eu podesse conquistar o verdadeiro sentimento, até que conhecesse o caminho, a verdade, conhecesse a vida, sofri sim, mas meu coração se manteve puro, Jesus curou minhas feridas e mesmo servindo a outros deuses, Deus teve misericórdia de mim, quando tudo parecia estar no fim ele decidiu me libertar das garras de satanás, decidiu que me daria vestes novas, que me chamaria pelo nome, e que me abençoaria. Deus decidiu me chamar de filho, mas para isso eu tive que aceitar que o seu filho morreu por mim, que Jesus derramou seu sangue na Cruz do Calvário para me libertar dos meus pecados e me livrar das garras da morte, desde aquele dia a morte para mim com Cristo é lucro, seu amor por mim não tem fim, é eterno, quanto mais eu me aproximo de Jesus, muito mais eu quero, muito mais muito mais, quando ao seu lado e ao lado do Espírito Santo o mesmo pranto que um dia foi de tristeza hoje é de alegria, o mesmo choro proveniente de uma humilhação é de pura gratidão, as lágrimas de dor foram substituidas por lágrimas do verdadeiro amor.
Existia a Dois anos atrás um pecador tão inutíl para a vida que nada do que fazia dava certo, até o dia que Jesus decidiu mudar toda a minha vida.

sexta-feira, 25 de março de 2011

A Honra.

Por ventura a honra de quem lava as panelas e os pratos e mantém a cozinha organizada e limpa não é comparada á do cozinheiro? Se as panelas estivessem mal lavadas, com restos de alimentos, sujas onde poderiam ser cozidos os alimentos pelo cozinheiro, em que pratos seriam servidas as iguarias, e como o cozinheiro poderia exercer seu trabalho em tais condições desfavoráveis, um prepara o caminho para o outro, cada qual com sua responsabilidade, mas todos sendo muito importantes para que seja feito um trabalho digno e reconhecido. Assim é quem passa o dia todo limpando o que os outros sujam, por vezes esquecidos, desprezados, ignorados, humilhados, mas responsáveis pela nossa saúde, nosso bem estar, até desejam sair da função, por não agüentarem mais a situação diária que vivem, querendo exercer outro cargo mas, Deus os honra em sua humildade, na sua simplicidade e no seu amor pelo que faz, Mt.23.11. Antes o maior dentre vós será aquele que vos serve. Tal como o servente de obras que está presente na construção dá seu suor pela obra, e ouve instituírem o status ao pedreiro, e o pedreiro escuta os parabéns serem dado ao mestre de obras, que por sua vez vê o Arquiteto, e o Engenheiro serem glorificados e o nome da construtora ser exaltado, o importante é que seu trabalho foi reconhecido por Deus, seu esforço será glorificado pelo senhor e não pelos homens, Deus está observando tudo e a todos por que somos parte do mesmo corpo, 1 Co 12.12, 18 Assim como no corpo há muitos membros, e todos os membros do corpo, sendo muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo, Mas agora colocou Deus os membros no corpo cada um como quis. 1 Co 12.25-27 Para que não haja divisão no corpo, mas para que os membros tenham cuidado igual uns do outros. De forma que se um membro sofre, os outros membros sofrem com ele. Se um membro é honrado, os outros membros se alegram. Vós sois o corpo de Cristo e, individualmente seus membros. Cada um fazendo a sua parte todos seremos glorificados e reconhecidos por Deus, ele opera na sua fraqueza e na adversidade e dificuldade que nós enfrentamos. Não se aborreça com zombarias sobre o seu trabalho, pois quem ri de um servo de Deus assim como riram de Jesus com a filha de Jairo (Mc 5.36-42) não verão o milagre que Jesus está fazendo na sua vida, o milagre preparado por Deus para você, terão olhos, mas não verão e ouvidos, mas não ouvirão a glória os sinais e as maravilhas que o senhor destinou aos humildes servos que são obedientes. a palavra de Deus diz que aquele que se gloria que se glorie no senhor, que se glorie em conhecê-lo Ef. 6.5-8 Vós servos obedecei a vossos senhores na carne, com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo; Não servindo de aparência, como para agradar os homens, mas como servos de Cristo fazendo de coração a vontade de Deus; Servindo de boa vontade, como ao senhor, e não como aos homens. Sabendo que cada um receberá do senhor o bem que fizer, seja escravo seja livre.

Gl. 6.3 Pois se algum pensa ser algo, não sendo nada, engana-se a si mesmo

2Co. 8.21 Pois zelamos o que é honesto, não só na presença dos Senhor, mas também na presença dos homens.

2Co. 9.8 E Deus é poderoso para multiplicar toda graça em vós, para que em toda a suficiência, em tudo tendo, abundeis em toda boa obra.

1Tm 6.1.2 Todos os servos que estão debaixo do jugo considerem seus senhores dignos de todo respeito, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados. Os que têm senhores crentes, não os tratem com desrespeito por que são irmãos, mas sirvam melhor ainda, por que são crentes e amados os que desfrutam o seu bom serviço. Ensina e recomenda essas coisas. Autor: Espírito Santo

Escritor: Edson couto

domingo, 20 de março de 2011

Na Batalha ou na Guerra.

A guerra possui uma abrangência geral
A batalha se trava no particular
A guerra afeta a todos indistintamente
A batalha é pessoal, é pessoal é com você
A guerra pode acontecer distante de você
A batalha é na sua vida e em tudo o que é seu
A guerra não tem tréguas
A batalha nunca termina, é ininterrupta
Batalha Espiritual é Deus derrotando Satanás (2 Ts 2.8)
Batalha Espiritual é a luta entre a carne e o espírito (Rm 8.5)
Batalha Espiritual é a luta entre anjos e demônios (Ap 12.7)
Batalha Espiritual é pela fé, vencer as aflições do mundo (Jo 16.33)
Batalha Espiritual é livrar almas da morte (Pv 24.11)
A batalha não é para os tímidos, não é para quem prefere fingir-se de morto e nem para os prisioneiros de guerra apanhados nos ardís do inimigo(II Cor 2:11, “Ardís”- significa no grego: percepção, propósito, a inteligência própria. Um exemplo seria um plano astucioso tendo por objetivo criar estratagemas maliciosas, enganosas. No português ardís significa: Astúcia, manha, artimanha, artifício; estratagema, ardileza, armadilha) nem para os medrosos e covardes, muito menos desobediêntes. A batalha destina-se aos que se decidem por vencer o inimigo em lugar de serem vencidos por ele e subjugados ás suas vontades suas torturas, sua prisão, destina-se aos que escolhem levantar e lutar contra o diabo que vem somente para roubar matar e destruir nossas vidas, nossas famílias, nossos negócios, nossas igrejas, a batalha é para quem diz sim estou pronto para alistar-me hoje, estou cansado de ser pisoteado pelos meus inimigos, cansei-me de perder as batalhas da vida, cansei-me de ser superado e de ser apanhado desprevinido em cada situação da vida, estou cansado de ser ferido á todo instante; em Jesus Cristo eu sou mais que vencedor, mas preciso vigiar,preciso me preparar, preciso de mais poder, mais unção para poder subjugar meus inimigos nessa batalha.
No mundo espiritual, entendemos que a guerra existe desde a fundação do mundo, e acabará no final dos tempos, quando Satanás for totalmente aprisionado, com todos os seus demônios. Enquanto isso, se levantam batalhas espirituais, em todo o tempo, a batalha não é para os acomodados nem para quem preferiu a apostasia, a batalha é para quem ouve a órdem de marchar e obedece, é para quem tem fé no senhor e não desiste, é para todos aqueles que mesmo feridos se recuperaram e retornaram para o campo ao invés de pararem, é para todos que perceveram ao lado de Jesus e não negam o seu nome, é para aqueles que se possível dão a vida pelos propósitos de Deus, para que  a vontade do Senhor seja cumprida, é para queles que estão cansados, oprimidos, e sobrecarregados que buscam alívio, é para quem gosta de servir, é para os perseguidos.
A batalha é para todos os fracos que buscam forças em nome de Jesus, na palavra de Deus, e na sua vontade.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Carregando a Glória.

Alguns carregam a Glória nos ombros
Outros carregam a Glória nos braços
Outros tantos carregam em um carro de bois
Mas á aqueles que Deus não escolheu para carregar
Outros levam o fardo nas costas
Alguns levam o fardo no peito
Alguém leva o fardo nas pernas
Outros tantos levam o fardo nas mãos
Mas nós levamos em nosso coração
Há quem diga que Deus é surdo
Outros dizem que ele é cego
Alguns dizem que ele é mudo
Mas Deus responde á tua oração
Alguns pensam que Deus é brinquedo
Outros escondem seus segredos
Há quem não queira caminhar
Outros tantos querem desistir
Algumas pessoas com medo e pavor
Mas nós fazemos por amor
Deus ouve teu gemido
Deus olha a tua aflição
Deus fala ao teu ouvido
Não temas eu sou a tua salvação
Alguns adoram pela rua
Outros pregam a palavra no trem
Há quem evangelize na favela e no morro
Outros ajudam enfermos pobres e viúvas
Mas Deus não divide a glória com ninguém.

domingo, 13 de março de 2011

Resoluções.


70 Resoluções – Jonatas Edwards
Como era comum aos jovens da sua época, Jonathan Edwards escreveu uma lista de resoluções, comprometendo-se a viver uma vida TEOCÊNTRICA em harmonia com os outros. Esta lista foi escrita provavelmente no ano de 1722 e foi crescendo ao longo dos anos, quando novas resoluções eram acrescentadas. A lista tem um total de 70 resoluções.
Estando ciente de que sou incapaz de fazer qualquer coisa sem a ajuda de Deus, humildemente Lhe rogo que, através de Sua graça,
me capacite a cumprir fielmente estas resoluções,
enquanto elas estiverem dentro da Sua vontade, em nome de Jesus Cristo.
Lembra de ler estas resoluções uma vez por semana.
1. Resolvi que farei tudo aquilo que seja para a maior glória de Deus e para o meu próprio bem, proveito e agrado, durante todo tempo de minha peregrinação, sem nunca levar em consideração o tempo que isso exigirá de mim, seja agora ou pela eternidade fora. Resolvi que farei tudo o que sentir ser o meu dever e que traga benefícios para a humanidade em geral, não importando quantas ou quão grandes sejam as dificuldades que venha a enfrentar.
2. Resolvi permanecer na busca contínua de novas maneiras para poder promover as resoluções acima mencionadas.
3. Resolvi arrepender-me, caso eu um dia me torne menos responsável no tocante a estas resoluções, negligenciando uma ínfima parte de qualquer uma delas e confessar cada falha individualmente assim que cair em mim.
4. Resolvi, também, nunca negar alguma maneira ou coisa difícil, seja no corpo ou na alma, menos ou mais, que leve à glorificação de Deus; também não sofrê-la se tiver como evitá-la.
5. Resolvi jamais desperdiçar um só momento do meu tempo; pelo contrário, sempre buscarei formas de torná-lo o mais proveitoso possível.
6. Resolvi viver usando todas minhas forças enquanto viver.
7. Resolvi jamais fazer alguma coisa que eu não faria, se soubesse que estava vivendo a última hora da minha vida.
8. Resolvi ser a todos os níveis, tanto no falar como no fazer, como se não houvesse ninguém mais vil que eu sobre a terra, como se eu próprio houvesse cometido esses mesmos pecados ou apenas sofresse das mesmas debilidades e falhas que todos os outros; também nunca permitirei que o tomar conhecimento dos pecados dos outros me venha trazer algo mais que vergonha sobre mim mesmo e uma oportunidade de poder confessar meus próprios pecados e miséria a Deus.
9. Resolvi pensar e meditar bastante e em todas as ocasiões sobre minha própria morte e sobre circunstâncias relacionadas com a morte.
10. Resolvi, sempre que experimentar e sentir dor, relacioná-la com as dores do martírio e também com as do inferno.
11. Resolvi que sempre que pense em qualquer enigma sobre a salvação, fazer de tudo imediatamente para resolvê-lo e entendê-lo, caso nenhuma circunstância me impeça de fazê-lo.
12. Resolvi, assim que sentir um mínimo de gratificação ou deleite de orgulho ou de vaidade, eliminá-lo de imediato.
13. Resolvi nunca cessar de buscar objectos precisos para minha caridade e liberalidade.
14. Resolvi nunca fazer algo em forma de vingança.
15. Resolvi nunca sofrer nenhuma das mais pequenas manifestações de ira vinda de seres irracionais.
16. Resolvi nunca falar mal de ninguém, de forma tal que afete a honra da pessoa em questão, nem para mais nem para menos honra, sob nenhum pretexto ou circunstância, a não ser que possa promover algum bem e que possa trazer um real benefício.
17. Resolvi viver de tal forma como se estivesse sempre vivendo o meu último suspiro.
18. Resolvi viver de tal forma, em todo o tempo, como vivo dentro dos meus melhores padrões de santidade privada e daqueles momentos que tenho maior clarividência sobre o conteúdo de todo o evangelho e percepção do mundo vindouro.
19. Resolvi nunca fazer algo de que tenha receio de fazer uma hora antes de soar a última trombeta.
20. Resolvi manter a mais restrita temperança em tudo que como e tudo quanto bebo.
21. Resolvi nunca fazer algo que possa ser contado como justa ocasião para desprezar ou mesmo pensar mal de alguém de quem se me aperceba algum mal.
22. Resolvi esforçar-me para obter para mim mesmo todo bem possível do mundo vindouro, tudo quanto me seja possível alcançar de lá, com todo meu vigor em Deus – poder, vigor, veemência, violência interior mesmo, tudo quanto me seja possível aplicar e admoestar sobre mim de qualquer maneira que me seja possível pensar e aperceber-me.
23. Resolvi tomar ação deliberada e imediata sempre que me aperceber que possa ser tomada para a glória de Deus e que possa devolver a Deus Sua intenção original sobre nós, Seu desígnio inicial e Sua finalidade. Caso eu descubra, também, que em nada servirá a glória de Deus exclusivamente, repudiarei tal coisa e a terei como uma evidente quebra da quarta resolução.
24. Resolvi que, sempre que encetar e cair por um caminho de concupiscência e mau, voltar atrás e achar sua origem em mim, tudo quanto origina em mim tal coisa. Depois, encetar por uma via cuidadosa e precisa de nunca mais tornar a fazer o mesmo e de orar e lutar de joelhos e com todas as minhas forças contra as origens de tais ocorrências.
25. Resolvi examinar sempre cuidadosamente e de forma constante e precisa, qual a coisa em mim que causa a mínima dúvida sobre o verdadeiro amor de Deus para direcionar todas as minhas fortalezas contra tal origem.
26. Resolvi abater tais coisas, a medida que as veja abatendo minha segurança.
27. Resolvi nunca omitir nada de livre vontade, a menos que essa omissão traga glória a Deus; irei, então e com frequência, rever todas as minhas omissões.
28. Resolvi estudar as Escrituras de tal modo firme, preciso, constante e frequente que me seja tornado possível e que me aperceba em mim mesmo de que estou crescendo no conhecimento real das mesmas.
29. Resolvi nunca ter como uma oração ou petição, nem permitir que passe por oração, algo que seja feito de tal maneira ou sob tais circunstâncias que me possam privar de esperar que Deus me atenda. Também não aceitarei como confissão algo que Deus não possa aceitar como tal.
30. Resolvi extenuar-me e esforçar-me ao máximo de minha capacidade real para, a cada semana, ser levado a um patamar mais real de meu exercício religioso, um patamar mais elevado de graça e aceitação em Deus, do que tive na semana anterior.
31. Resolvi nunca dizer nada que seja contra alguém, exceto quando tal coisa se ache de pleno acordo com a mais elevada honorabilidade evangélica e amor de Deus para com a sua humanidade, também de pleno acordo com o grau mais elevado de humildade e sensibilidade sobre meus próprios erros e falhas e de pleno acordo àquela regra de ouro celestial; e, sempre que disser qualquer coisa contra alguém, colocar isso mesmo mediante a luz desta resolução convictamente.
32. Resolvi que deverei ser estrita e firmemente fiel à minha confiança, de forma que o provérbio 20:6 “ Mas, o homem fiel, quem o achará? ” não se torne nem mesmo parcialmente verdadeiro a meu respeito.
33. Resolvi, fazer tudo que poderei fazer para tornar a paz acessível, possível de manter, de estabelecer, sempre que tal coisa nunca possa interferir ou inferir contra outros valores maiores e de aspectos mais relevantes. 26 de Dezembro de 1722
34. Resolvi nada falar que não seja inquestionavelmente verídico e realmente verdadeiro em mim.
35. Resolvi que, sempre que me puser a questionar se cumpri todo meu dever, de tal forma que minha serenidade e paz de espírito sejam ligeiramente perturbadas através de tal procedimento, colocá-lo diante de Deus e depois verificar como tal problema foi resolvido. 18 de Dezembro 1722
36. Resolvi nunca dizer nada de mal sobre ninguém que seja, a menos que algum bem particular nasça disso mesmo. 19 de Dezembro de 1722
37. Resolvi inquirir todas as noites, ao deitar-me, onde e em quais circunstancias fui negligente, que atos cometi e onde me pude negar a mim mesmo. Também farei o mesmo no fim de cada ano, mês e semana. 22 e 26 de Dezembro de 1722
38. Resolvi nunca mais dizer nada, nem falar, sobre algo que seja ridículo, esportivo ou questão de zombaria no dia do Senhor. Noite de Sábado, 23 de Dezembro de 1722
39. Resolvi nunca fazer algo que possa questionar sobre sua lealdade e conformidade à lei de Deus, para que eu possa mais tarde verificar por mim se tal coisa me é lícito fazer ou não. A menos que a omissão de questionar me seja tornada lícita.
40. Resolvi inquirir cada noite de minha existência, antes de adormecer, se fiz as coisas da maneira mais aceitável que eu poderia ter feito, em relação a comer e beber. 7 de Janeiro de 1723
41. Resolvi inquirir de mim mesmo no final de cada dia, de cada semana, mês e ano, onde e em que áreas poderia haver feito melhor e mais eficazmente. 11 de Janeiro 1723
42. Resolvi que, com frequência renovarei minha dedicação de mim mesmo a Deus, o mesmo voto que fiz em meu batismo, o qual recebi quando fui recebido na comunhão da igreja e o qual reassumo solenemente neste dia 12 de Janeiro, 1722-23.
43. Resolvi que a partir daqui, até que eu morra, nunca mais agirei como se me pertencesse a mim mesmo de algum modo, mas inteiramente e sobejamente pertencente a Deus, como se cada momento de minha vida fosse um normal dia de culto a Deus. Sábado, 12 de Janeiro de 1723.
44. Resolvi que nenhuma área desta vida terá qualquer influencia sobre qualquer de minhas ações; apenas a área da vivência para Deus. E que, também, nenhuma ação ou circunstância que seja distinta da religião seja a que me leve a concretizar. 12 de Janeiro de 1723
45. Resolvi também que nenhum prazer ou deleite, dor, alegria ou tristeza, nenhuma afeição natural, nem nenhuma das suas circunstâncias co-relacionadas, me seja permitido a não ser aquilo que promova a piedade. 12 e 13 de Janeiro e 1723
46. Resolvi nunca mais permitir qualquer medida de qualquer forma de inquietude e falta de vontade diante de minha mãe e pai. Resolvi nunca mais sofrer qualquer de seus efeitos de vergonha, muito menos alterações de minha voz, motivos e movimentos de meu olhar e de ser especialmente vigilante acerca dessas coisas quando relacionadas com alguém de minha família.
47. Resolvido a encetar tudo ao meu alcance para me negar tudo quanto não seja simplesmente disposto e de acordo com uma paz benévola, universalmente doce e meiga, repleta de quietude, hábil, contente e satisfeita em si mesma, generosa, real, verdadeira, simples e fácil, cheia de compaixão, industriosa e empreendedora, cheia de caridade real, equilibrada, que perdoa, formulada por um temperamento sincero e transparente; e também farei tudo quanto tal temperança e temperamento me levar a fazer. Examinarei e serei severo e acutilante nesse exame cada semana se por acaso assim fiz e pude fazer. Sábado de manhã, 5 Maio de 1723
48. Resolvi a, constantemente e através da mais acutilante beleza de caráter, empreender num escrutínio e exame minucioso e muito severo, para constatar e olhar qual o estado real de toda a minha alma, verificando por mim mesmo se realmente mantenho um interesse genuíno e real por Cristo ou não; e que, quando eu morrer não tenha nada de que me arrepender a respeito de negligências deste tipo. 26 de Maio de 1723
49. Resolvi a que tal coisa (de não ter afeto por Cristo) nunca aconteça, se eu a puder evitar de alguma maneira.
50. Resolvi que, sempre agirei de tal maneira, que julgarei e pensarei como o faria dentro do mundo vindouro apenas. 5 de Julho de 1723
51. Resolvi que, agirei de tal forma em todos os sentidos, como iria desejar haver feito quando me achasse numa situação de condenação eterna. 8 de Julho de 1723
52. Eu, com muita frequência, ouço pessoas duma certa idade avançada falarem como iriam viver suas vidas de novo caso lhes fosse dada uma segunda oportunidade de a tornarem a viver. Eu resolvi viver minha vida agora e já, tal qual eu fosse desejar vivê-la caso me achasse em situação de desejar vivê-la de novo, como eles, caso eu chegue a uma sua idade avançada como a sua. 8 de Julho de 1723
53. Resolvi apetrechar e aprimorar cada oportunidade, sempre que me possa achar num estado de espírito sadio e alegremente realizado, para me atirar sobre o Senhor Jesus numa reentrega também, para confiar nEle, consagrando-me a mim mesmo inteiramente a Ele também nesse estado de espírito; que a partir dali eu possa experimentar que estou seguro e assegurado, sabendo que persisto a confiar no meu Redentor mesmo assim. 8 de Julho de 1723
54. Sempre que ouvir falar algo sobre alguém que seja digno de louvor e dignificante e o possa ser em mim também, resolvi tudo encetar para conseguir o mesmo em mim e por mim. 8 de Julho de 1723
55. Resolvi tudo fazer como o faria caso já tivesse experimentado toda a felicidade celestial e todos os tormentos do inferno. 8 de Julho de 1723
56. Resolvi nunca desistir de vencer por completo qualquer de minhas veleidades corruptas que ainda possam existir, nem nunca tornar-me permissivo em relação ao mínimo de suas aparências e sinais, nem tão pouco me desmotivar em nada caso me ache numa senda de falta de sucesso nessa mesma luta.
57. Resolvi que, quando eu temer adversidades ou maus momentos, irei examinar-me e ver se tal não se deve a: não ter cumprido todo meu dever e cumprir a partir de então; e permitir que tudo o mais em minha vida seja providencial para que eu possa apenas estar e permanecer inteiramente absorvido e envolvido com meu dever e meu pecado diante de Deus e dos homens. 9 de Junho e 13 de Julho de 1723
58. Resolvi a não apenas extinguir nem que seja algum leve ar de antipatia, simpatia fingida que encobre meu estado de espírito, impaciência em conversação, mas também e antes poder exprimir um verdadeiro estado de amor, alegria e bondade em todos os meus aspectos de vida e conversação. 27 de Maio e 13 de Julho de 1723
59. Resolvi que, sempre que me achar consciente de provocações de má natureza e de mau espírito, que me esforçarei para antes evidenciar o oposto disso mesmo, em boa natureza e maneira; sim, que em tempos tal qual esses, manifestar a boa natureza de Deus, achando, no entanto, que em algumas circunstâncias tal comportamento me traga desvantagens e que, também, em algumas outras circunstâncias, seja mesmo imprudente agir assim. 12 de Maio, 2 e 13 de Julho
60. Resolvi que, sempre que meus próprios sentimentos comecem a comparecer minimamente desordenados, sempre que me tornar consciente da mais ligeira inquietude interior, ou a mínima irregularidade exterior, me submeterei de pronto à mais estrita e minuciosa examinação e avaliação pessoal. 4 e 13 de Julho de 1723
61. Resolvi que a falta de predisposição nunca me torne relaxado nas coisas de Deus e que nunca consiga retirar minha atenção total de estar plenamente fixada e afixada só em Deus, exista a desculpa que existir para me tentar; tudo que a fala de predisposição me instiga a fazer, abre-me o caminho do oposto para fazer. 21 de Maio e 13 de Julho de 1723
62. Resolvi a nunca fazer nada a não ser como dever; e, depois, de acordo com Efésios 6:6-8, fazer tudo voluntariosamente e alegremente como que para o Senhor e nunca para homem; “ Sabendo que cada um, seja escravo, seja livre, receberá do Senhor todo bem que fizer”. 25 de Junho e 13 de Julho 1723
63. Supondo que nunca existiu nenhum indivíduo neste mundo, em nenhuma época do tempo, que nunca haja vivido uma vida cristã perfeita em todos os níveis e possibilidades, tendo o Cristianismo sempre brilhante em todo o seu esplendor, e parecendo excelente e amável, mesmo sendo essa vida observada de qualquer ângulo possível e sob qualquer pressão, eu resolvi agir como se pudesse viver essa mesma vida, mesmo que tenha de me esforçar no máximo de todas as minhas capacidades inerentes e mesmo que fosse o único em meu tempo. 14 de Janeiro e 3 de Julho de 1723
64. Resolvi que quando experimentar em mim aqueles “gemidos inexprimíveis”, Romanos 8:26, os quais o Apóstolo menciona e dos quais o Salmista descreve como, “ A minha alma se consome de anelos por tuas ordenanças a todo o tempo ”, Salmos 119:20, que os promoverei também com todo vigor existente em mim e que não me “cansarei” (Isaías 40:31) no esforço de dar expressão a meus desejos tornados profundos nem me cansarei de repetir esses mesmos pedidos e gemidos em mim, nem de o fazer numa seriedade contínua. 23 De Julho e 10 de Agosto de 1723
65. Resolvi que, me tornarei exercitado em mim mesmo durante toda a minha vida, com toda a franqueza que é possível, a sempre declarar meus caminhos a Deus e abrir toda a minha alma a Ele: todos os meus pecados, tentações, dificuldades, tristezas, medos, esperanças, desejos e toda outra coisa sob qualquer circunstância. Tal como o Dr. Manton diz em seu sermão nr.27, baseado no Salmo 119. 26 De Julho e 10 de Agosto, 1723
66. Resolvi que, sempre me esforçarei para manter e revelar todo o lado benigno de todo semblante e modo de falar em todas as circunstâncias de toda a minha vida e em qualquer tipo de companhia, a menos que o dever de ser diferente exija de mim que seja de outra maneira.
67. Resolvi que, depois de situações aflitivas, avaliarei em que aspectos me tornei diferente por elas, em quais aspectos melhorei meu ser e que bem me adveio através dessas mesmas situações.
68. Resolvi confessar abertamente tudo aquilo em que me acho enfermo ou em pecado e também confessar todos os casos abertamente diante de Deus e implorar a necessária condescendência e ajuda dele até nos aspectos religiosos. 23 de Julho e 10 de Agosto de 1723
69. Resolvi fazer tudo aquilo que, vendo outros fazerem, eu possa haver desejado ter sido eu a fazê-lo. 11 de Agosto de 1723
70. Que haja sempre algo de benevolente toda vez que eu fale. 17 De Agosto, 1723